Como meditar?
- Bruna Coltri
- 9 de set. de 2019
- 3 min de leitura
Não faça dessa prática mais um motivo de estresse. Relaxe e aproveite com essas dicas!

Já não é segredo para ninguém que a meditação traz inúmeros benefícios para nossa vida. Para citar alguns:
- Controla o estresse e ansiedade
- Melhora o sistema imunológico
- Ajuda na memória e aumento da capacidade cognitiva
- Melhora a qualidade do sono
Com tantos benefícios, muita gente quer praticar a meditação, mas não consegue, seja por falta de tempo, ou por sentir sono, ou outras queixas. Então, vamos descomplicar isso aí?
1. Meditar me dá sono!
E daí? Ver televisão também dá sono em muita gente, e mesmo assim é algo que não deixamos de fazer (se houvesse um campeonato para decidir quem dorme mais rápido em frente à telinha eu seria medalha de ouro!! Rs). Procure meditar fora dos horários de despertar e dormir. Você pode estabelecer uma rotina, de acordar, tomar banho, café e só depois meditar. Aí seu corpo já estará mais desperto.
Outra dica legal é prestar atenção à sua postura. Meditar deitado dá sono mesmo, mas se você mantiver a postura correta, ereta, a chance de sentir sono é menor, pois o corpo não estará completamente relaxado.
E tem mais: se dormir durante a meditação… aproveite! Com certeza será um sono reparador que lhe trará o descanso que está precisando. Recomece a prática no dia seguinte, quando já estará mais descansado.
2. Não consigo manter a mente vazia
Se você um dia vier a conhecer alguém que consiga manter a mente completamente vazia… chame-o de cadáver. Brincadeiras à parte, nossa mente é, sim, uma confusão de pensamentos, e a meditação busca arrumar um pouco essa bagunça. Só isso.
Não coloque em si a pressão de que "é preciso esvaziar a mente". A meditação tem que ser algo natural e prazeroso. Sempre que surgir em sua mente algum pensamento aleatório, volte imediatamente ao estado de concentração, de maneira natural, sem censurar-se. É mais ou menos assim: você está lá, concentrado, quando de repente lhe vem a mente o pensamento "preciso ir ao mercado". Esse é o pensamento número 1. Se, nesse momento, você perceber o pensamento aleatório e censurar-se por isso, com certeza vai pensar algo do tipo "eu não deveria estar pensando isso, preciso voltar à concentração, nossa, esse negócio de meditar é muito difícil"... Agora você tem DOIS pensamentos para lidar na sua mente, em vez de um. Percebeu?
Outra dica importante é buscar fazer meditação autoguiada. Há ótimos exemplos, e já já vou postar alguns aqui. Assim, em vez de "esvaziar a mente", você vai preenchê-la com pensamentos mais elevados. E vale a mesma regrinha: quando o pensamento debandar por aí, simplesmente traga-o de volta ao estado desejado.
3. Não tenho tempo
Dentre as tantas regras que as pessoas tentam impor à meditação, está a duração da prática. Assim, muitas pessoas desistem antes mesmo de começar, por não disporem de, por exemplo, uma hora por dia para meditar.
Obviamente, quando mais tempo você puder e conseguir meditar, será melhor para você (lembra dos benefícios que citamos acima, né?). Mas se tiver 5 minutos diários, medite por 5 minutos. Mais importante do que a duração, é a constância. Se esses cinco minutos forem seus e dedicados exclusivamente a essa prática, você já poderá colher muitos benefícios.
A meditação deve ser, antes de tudo, uma prática que lhe traga prazer e paz. Não permita que conceitos pré concebidos coloquem regras onde não tem. Respire fundo, relaxe, curta esse momento que é só seu. Ouça sua voz interior.
Gratidão!
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